EQUIPE ECOSSISTEMA MOSSORÓ

EQUIPE ECOSSISTEMA MOSSORÓ

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ORIGEM DAS CORRIDAS DE AVENTURA

ORIGEM DAS CORRIDAS DE AVENTURA
Corridas de aventuras, ou competições multi esportivas, são competições que envolvem várias modalidades de esportes de aventura. em geral são realizadas em ambiente natural e têm como característica uma logística complexa, tanto na organização dos eventos como na formação e preparação das equipes de atletas. Por envolver muitas atividades esportivas, a quantidade de equipamentos utilizada pelos atletas é grande e a maioria é requerida obrigatoriamente pela organização da prova.
Não há um formato obrigatório, mas o mais utilizado é com equipes de dois a quatro atletas que precisam percorrer um trajeto marcado em mapas e cartas topográficas que são fornecidos pela organização do evento.
Modalidades mais comuns nas corridas de aventura
Trekking - Corrida ou caminhadas longas em trilhas ou estradas, vencendo desníveis topográficos.
Mountain Bike - Trecho percorrido em bicicleta.
Canoagem - Trechos de rios, mar ou lagos percorridos em canoas, caiaques ou balsas de rafting. Algumas vezes os atletas disputam a modalidade de bóia-cross ou aqua-ride, que é a descida de corredeiras montados em bóias de caminhão amarradas em formato de bote.
Atividades verticais - Desníveis verticais a serem transpostos utilizando-se de técnicas de escalada - tirolezas, ascenções ou rapéis.
Travessias – Trechos de rios, mar ou lagoas feitos a nado utilizado os salva vidas, com distancia entres 150 a 2000 metros dependendo das competições.

Durante toda a corrida, ainda é necessário se utilizar de conhecimentos de orientação e navegação para poder passar pelos postos de controle, os PCs, marcados no mapa, tomando os caminhos mais curtos ou mais rápidos e registrando a passagem da equipe no local definido pela organização em ordem cronológica.
As competições podem ser classificadas de acordo com o tempo e distância total percorrida pelas equipes. As corridas podem ter de 40 a 400 km e durarem de algumas horas a vários dias e em muitas competições é somente a menor parte das equipes inscritas que consegue completar a prova.



As primeiras competições multiesportivas das quais se tem notícia foram as de triatlon, que viraram mania no final dos anos 70, como uma evolução natural da maratona. Depois disso, vieram os primeiros ralis, como o Baja 1000 e o Paris Dakar, que também tinham como objetivo proporcionar aventura em meio à paisagens inóspitas.

Mas quem não tinha especial gosto em navegar e dirigir tentou achar outras formas de juntar a atividade esportiva a uma expedição. Em meados da década de 80, o francês Patrick Bauer criou a Marathon des Sables, a Maratona das Areias, que acontece até hoje no Marrocos. Bauer realizou a competição após fazer um trekking de 300 quilômetros pelo deserto do Saara.

Enquanto isso, do outro lado do mundo, mais precisamente na Nova Zelândia, aventureiros locais tentavam criar uma competição em que se pudesse romper barreiras pessoais e físicas e estar junto a belas paisagens, antes que os norte-americanos o fizessem. Surgia a Coast to Cost, cuja primeira edição aconteceu em 1983. Três anos depois, os tão temidos norte-americanos criariam o Alaska Moutain Wilderness Classic, que não teria o mesmo prestígio de sua rival neo-zelandesa.

Mas o formato de corrida de aventura que temos hoje, que tem como modalidades básicas trekking, a canoagem, mountain bike e técnicas verticais, surgiria apenas oito anos depois. Foi o jornalista francês Gèrard Fusil a primeira pessoa a questionar o que seria das pessoas que buscavam conhecer lugares e paisagens novos, usando formas de progressão que não agredissem o meio ambiente.

CORRIDAS DE AVENTURA - BRASIL

Em 1997, o empresário paulista Alexandre Freitas foi seduzido pelas corridas de aventura ao participar do Southern Traverse, uma das principais e mais tradicionais Corridas do mundo, realizada na Nova Zelândia. Freitas criava, então, em 1998, a Sociedade Brasileira de Corridas de Aventura, e a EMA -- Expedição Mata Atlântica (200 quilômetros entre a Serra do Mar e a Ilhabela), e lançava o Brasil no esporte. Neste ano, surgiram provas mais curtas, organizadas pelo já falecido Mário Lopes. O EMA continuou sua saga em 1999, 2000 e 2001, esta última realizada na Amazônia. Muitos adeptos iniciaram-se no esporte nesta fase, e houve espaço para novas organizações de provas em São Paulo e pelo Brasil afora.

Em 2001, Said Aiach, empresário e atleta de aventura, criou o Ecomotion. Inicialmente foram organizadas provas de 24 horas , mas o trabalho estendeu-se para as Short Adventure's (provas de 6 horas ), e principalmente para o Ecomotion Pró, prova de 500 quilômetros, realizada a partir de 2003. Hoje, é a principal prova da América Latina, distribui US$ 60 mil em prêmios, e é afiliado do ARWorldSeries. Said foi o principal responsável em mostrar a visibilidade do esporte para empresas investidoras em patrocínio.

Ainda em 2001, Sérgio Zolino inaugurava o Adventure Camp, aliando clínicas de treinamento e corridas. Hoje, o atual Caloi Adventure Camp é o principal circuito de provas curtas do país, e cada prova tem duração média de 5 horas.

Fora da região de São Paulo, o esporte cresceu no no Rio de Janeiro, no Nordeste, no Sul, em especial no Paraná. Nos demais estados, o número de adeptos vem crescendo consideravelmente , Hoje, estima-se mais de 10 mil .

No final de 2002, durante a última edição do Eco-Challenge, defendendo a equipe EMA Brasil, Alexandre Freitas foi contaminado por um raro protozoário, e desde então se recupera de sequelas que o impediram de continuar o trabalho da EMA. Lucas Jerônimo, que fazia trabalhos de campo e levantamentos de percursos para Freitas, criava então o Chauás, circuito que até hoje mantém características das provas da Sociedade Brasileira de Corridas de Aventura. Em 2004, surgiu o principal circuito do Brasil dos dias atuais , o Brasil Wild, idealizado e dirigido por Julio Pieroni, empresário da região do Petar e atleta de aventura. Hoje, o BW é freqüentado pelas melhores equipes do país, suas provas tem duração média de 24 horas. Atualmente, a maior referência de desempenho das equipes no Brasil é o RBCA -- Ranking Brasileiro de Corridas de Aventura, que engloba as principais provas do calendário nacional. O esporte está se desenvolvendo a passos largos, fato comprovado pelo surgimento de associações que visam regulamentar o esporte, como a APCA - Associação Paulista de Corridas de Aventura.


NO RIO GRANDE DO NORTE
No RN o esporte chegou por volta de 2000 com o circuito potiguar de corrida de aventura o (CPCA), onde já se encontra NBA sua 10 edição e com vários adeptos em todo o estado, com 5 etapas o CPCA tem provas bastantes disputadas etapas por etapas e provas bem duras onde se exige bom prepara físico e também técnica, com navegação bastante precisa e especificada.

Em 2010 o CAPCA teve uma edição especial a CARCARA 500KM, onde teve participação de vários atletas de todo o pais e com duração de 8 dias de provas. Saída de itaja e chegada em natal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário